sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Acidez Titulável de Leite Fluido

Princípio: Consiste na titulação de determinado volume de leite por uma solução alcalina de concentração conhecida, utilizando como indicador a fenolftaleína.

Reagentes: Solução de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1 N ou solução Dornic (0,11 N ou N/9); Solução alcoólica de fenolftaleína (C20H14O4) a 1 % (m/v);

Procedimentos: Transferir 10 mL da amostra para o béquer e adicionar 4 - 5 gotas da solução de fenolftaleína a 1 % e titular com solução de hidróxido de sódio 0,1 N ou com a solução Dornic, até aparecimento de coloração rósea persistente por aproximadamente 30 segundos.







Referências: INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 68, DE 12 DEZEMBRO DE 2006 - MAPA

Agradecimentos: Débora Vitorino.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Leucócitos e Plaquetas

Leucócitos são as células de defesa do organismo, sendo classificadas em polimorfonucleares e mononucleares, este último, incluindo os linfócitos e monócitos.
Os polimorfonucleares (neutrófilos, eosinófilos e basófilos) são também chamados de granulócitos.
As células mononucleares também possuem grânulos, mas são quase imperceptíveis ou escassos.


GRANULÓCITOS

a) NEUTRÓFILOSSão as células mais abundantes dos leucócitos, representando 40 a 75% do total deles na corrente sanguínea, ou seja, 1600 a 7150 células/mm³ de sangue.
O citoplasma é acidófilo, com muitos grânulos róseos finos. O núcleo contém de 2 a 5 lobos e a célula vive em média de 7 a 8 horas na corrente sanguínea, atuando como defensoras do corpo, fagocitando principalmente bactérias e alguns fungos. Possuem receptores de proteínas, imunoglobulinas e de moléculas de adesão.
Quando o neutrófilo se liga ao fator de necrose tumoral (TNF), ocorre a apoptose.
Em infecções bacterianas ocorre o bloqueio do receptor de TNF.
A neutrofilia é o aumento de neutrófilo no sangue periférico, e a neutropenia é a diminuição.
A neutropenia pode ser causada por deficiências na medula, aumento da utilização celular (saída para os tecidos) ou migração entre os subcompartimentos do sangue periférico.
A neutrofilia pode ser dada por infarto, infecções, distúrbios metabólicos ou leucemias.

                                                                       Neutrófilos

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Reprodução e Crescimento Bacteriano


O termo crescimento, tal como é comumente aplicado às bactérias e a outros microrganismos, refere-se, usualmente, às alterações ocorridas na cultura das células e não às alterações de um organismo isolado.


Bactérias geralmente reproduzem-se assexuadamente por fissão binária transversa, quando ocorre a replicação do cromossomo bacteriano e a célula desenvolve uma parede celular transversa, dividindo-se então em duas novas células, conforme imagem abaixo.
Após a replicação do cromossomo, a parede transversa forma como uma invaginação da membrana plasmática e da parede celular. Quando a nova parede formada não se separa completamente em duas paredes, pode-se formar uma cadeia (ou filamento) de bactérias.

A fissão binária não é o único método reprodutivo entre as bactérias.
As espécies do gênero Streptomyces produzem muitos esporos reprodutivos por organismo, cada esporo dando origem a um novo indivíduo.
Bactérias do gênero Nocardia produzem extenso crescimento filamentoso, seguido pela fragmentação dos
filamentos em pequenas células bacilares ou cocóides. Já as espécies do gênero Hyphomicrobium podem reproduzir-se por brotamento, onde desenvolve-se um broto, a partir da célula-mãe e, depois de um período de aumento de tamanho, o broto se separa da célula original, formando um novo indivíduo, porém esses tipos de reprodução são casos isolados e não correspondem à maioria dos espécimes clínicos.

Fissão Binária. Fonte: Pelczar et al., 1996.


Como já foi mencionado, o processo de reprodução prevalecente entre as
bactérias é a fissão binária; uma célula se divide, formando duas células.
Assim sendo, partindo de uma única bactéria, o aumento populacional se faz em progressão
geométrica:



O tempo necessário para que uma célula se divida - ou para que a população duplique - é conhecido como tempo de geração, que não é o mesmo para todas as bactérias.
Para algumas, como a Escherichia coli, pode ser de 15 a 20 minutos; para outras pode ser de muitas horas.
O tempo de geração está na forte dependência dos nutrientes existentes no meio e das condições físicas de incubação.

A figura abaixo mostra a curva de crescimento típica das bactérias em um sistema fechado. Na curva, observa-se que há um período inicial no qual não parece haver crescimento (fase lag ou de latência), que é o período de adaptação bacteriana ao novo meio em que foi semeada ou inoculada. O segundo período é o de rápido aumento da
população (fase logarítmica), correspondendo ao período de máxima atividade bacteriana. Posteriormente, há a fase estacionária, onde a velocidade de reprodução e morte bacteriana são proporcionais. Essa é a fase em que são produzidos os antibióticos bacterianos, como forma de "luta por sobrevivência". E, por fim, a fase de declínio, quando o número de células viáveis é menor que o número de células inviáveis.


Brock et al., 1994.


Fonte: Bossolan, N.R.S. Introdução à Microbiologia. USP. 2002.

Introdução à Micologia: Conceito e Reprodução dos Fungos

Os fungos são organismos que convivem conosco todos os dias. Estes organismos são encontrados praticamente em qualquer local do ambiente que nos cerca, inclusive no ar, onde estruturas reprodutivas, na forma de esporos ou conídios, estão prontas para, ao cair em um substrato adequado, desenvolver novas estruturas vegetativas e reprodutivas.

Estes organismos, muitas vezes, nos são úteis, decompondo resíduos orgânicos, causando a decomposição ou a degradação de alimentos, ou mesmo atacando seres vivos, parasitando-os e, eventualmente, causando a sua morte.

Os fungos são importantes, tanto do ponto de vista ecológico quanto econômico. Ecologicamente, são considerados os lixeiros do mundo, pois degradam todo tipo de restos orgânicos, independente da origem, transformando-os em elementos assimiláveis pelas plantas. Já, economicamente, têm implicações em várias áreas, tais como Medicina humana e veterinária, Farmácia, Nutrição, Fitopatologia, Agricultura, Biotecnologia, entre outras.


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Carboidratos

Os carboidratos são as fontes mais importantes de energia do organismo.
São poliidroxia I-deídos ou poliidroxicetonas, ou ainda, substâncias que por hidrólise formam aqueles compostos. São classificados como: monossacarídios, oligossacarídios e polissacarídios.
MONOSSACARÍDIOS
Os monossacarídios são açúcares simples constituídos por uma única unidade poliidroxia I-deídos ou cetônica contendo 3 a 9 átomos de carbono, sendo o principal combustível para a maioria dos seres vivos. Os mais freqüentes no homem são a  glicose, frutose e galactose , todos com seis átomos de carbono.



OLIGOSSACARÍDIOS
Os oligossacarídios são formados por ligações glicosídicas de dois ou mais (até dez) monossacarídios. 
Apesar da grande variedade de combinações possíveis, são três  os mais importantes neste 
contexto: maltose,composta de duas moléculas de glicose;  sacarose, formada por uma molécula de glicose e uma de frutose; e  lactose, constituída por uma molécula de glicose e uma de galactose.



POLISSACARÍDIOS 
Os polissacarídios são carboidratos  de elevada massa molecular formados por mais de dez unidades monossacarídicas. O  amido (forma de armazenamento para a glicose nos vegetais) é o principal polissacarídio da dieta. É constituído por uma mistura de dois polissacarídios: amilose e amilopectina. A amilose é composta por unidades repetitivas de glicose, unidas por ligações alfa-1,4 (cadeias lineares). A amilopectina é uma estrutura 
ramificada que além dos laços alfa-1,4, possui ligações alfa-1,6 nos pontos de ramificação. O glicogênio é a mais importante forma de polissacarídio de armazenamento para a glicose nos animais. Sua estrutura é similar à amilopectina.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Doença de Parkinson


Mutações e Doenças Genéticas

 As doenças genéticas são muito mais comuns do que se acreditava. Estima-se que a frequência de doenças genéticas em indivíduos vivos seja de 670 por 1000. Incluídos nesse número estão não só as doenças genéticas “clássicas” mas também o câncer e as doenças cardiovasculares, as duas principais causas de morte no mundo ocidental. Ambas possuem componentes genéticos importantes. As doenças cardiovasculares, como a aterosclerose e a hipertensão, resultam de interações entre os gene e o meio ambiente, e, sabe-se agora, que a maioria dos cânceres resulta do acúmulo de mutações somáticas.

As doenças genéticas encontradas na prática médica representam somente a ponta de um iceberg, que são aquelas com os erros genotípicos menos extremos, permitindo um desenvolvimento embrionário completo e um nascimento vivo. Estima-se que 50% dos abortos espontâneos nos primeiros meses da gestação tenham anormalidade cromossômica demonstrável; isto é, além e vários erros detectáveis menores e muitos outros ainda além do nosso alcance de identificação. Em torno de 1% de todos os recém-nascidos possui uma anormalidade cromossômica grosseira, e aproximadamente 5% dos indivíduos com menos de 25 anos desenvolvem uma doença séria com um componente genético significante.